O Instituto Nacional de Emergência Médica afirma ter conseguido reduzir para 20 segundos o tempo médio de espera para o atendimento de chamadas. O serviço parece assim retornar a um quadro de normalidade, após terem sido registadas 11 mortes alegadamente associadas a falhas no socorro.
“Os tempos médios de atendimento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) registam agora, em média, 20 segundos de espera. No dia de hoje, 9 de novembro, o tempo médio é de 19 segundos”, adiantou o instituto.São pelo menos 11 as mortes que estarão relacionadas com falhas no socorro ocorridas na última semana. O caso agora conhecido teve lugar na passada segunda-feira em Matosinhos: na emergência, a resposta do INEM durou cerca de meia hora.
Ainda de acordo com o INEM, este é o resultado de medidas de contingência “com vista à otimização do funcionamento da central médica”, entre as quais um mecanismo de atendimento automático “acionado apenas em momentos de sobrecarga do sistema do CODU”. “Se o tempo de espera atingir os três minutos, a chamada é imediatamente atendida e o contactante responderá com sim ou não às questões colocadas, permitindo de forma rápida e automática priorizar a gravidade das situações”, explicita o comunicado.
“Consoante o nível de gravidade, serão acionados meios de emergência ou as chamadas transferidas para o SNS 24”. Foram também reforçadas as escalas no período diurno e incluídos enfermeiros nas equipas do CODU.
O INEM compromete-se a “desenvolver todos os esforços no sentido de melhorar o atendimento aos cidadãos”.
c/ Lusa